VB VI — 2025


SObRE
O Festival Vulica Brasil é o primeiro grande evento internacional de arte urbana de Brasília, realizado entre 11 e 24 de agosto de 2025, com uma programação que incluiu murais, oficinas e ações sociais, reunindo artistas de Brasília, de diversas cidades do Brasil e de outros países.
Durante duas semanas, a capital se tornou palco do festival, que ocupou o espaço público e o transformou em uma verdadeira galeria a céu aberto. Foram 11 artistas-muralistas convidados, trazendo diferentes linguagens e trajetórias. Cinco mulheres estiveram entre os headliners do festival, reforçando a expressiva presença feminina na programação. O evento marcou a estreia brasiliense desse formato, após cinco edições em Minsk (Belarus), entre 2014 e 2019, quando uma área antes degradada foi revitalizada e se consolidou como referência cultural, conhecida como “Rua Brasil”.
Em 2025, na 6ª edição do Vulica — um dos festivais de arte urbana mais antigos do mundo em realização contínua — a programação prestou tributo à capital modernista, cuja arquitetura singular e efervescência cultural se tornaram cenário ideal para a arte pública. As intervenções se concentraram no Conic, símbolo da cultura brasiliense, e se expandiram pelo Setor Comercial Sul, fortalecendo o eixo cultural emergente no centro da cidade, em parceria com o SESI Lab, ator fundamental na vitalidade artística de Brasília nos últimos anos.

MURaIS
Ed. Venâncio III
Foto: Arquivo iVB

Trilha
Enivo, SP
Alma (A7MA) boa e inquieta da arte urbana de São Paulo, arte-educador, curador, galerista, Enivo começou no grafite aos 12 anos, em 98. Ao longo das décadas, suas mais de 20 mil intervenções artísticas transbordaram as ruas da capital paulista, para cidades ao redor do mundo (NYC, Miami, Berlim, Chelas de Portugal).

A Ansiedade Altera a Percepção da Realidade
Ledania e Shaday Gomez, Colômbia
Diretamente de Bogotá, Colômbia, Ledania traz ao Vulica Brasil uma explosão de cores, formas e símbolos que misturam arte urbana, ancestralidade e feminilidade. O trabalho dela é multifacetado, passeando por grafite, fotografia, design e performance. Seus murais evocam mundos místicos, natureza, máscaras e espiritualidade. Presença marcante na arte latino-americana, Ledania estreia em Brasília com toda sua potência visual e simbólica.

Foto: Arquivo iVB

Cobra Criada & Master Blaster
A dupla goiana Douglas de Castro e Renato Reno, a.k.a. Bicicleta Sem Freio, surgiu em 2005 e alcançou notoriedade com murais de cores vibrantes, referências pop-rock-neotropicalistas e surrealismo psicodélico pós-existencialista.

Foto: Arquivo iVB

SpectreX Gold Luminous Veil
Foto: Arquivo iVB

L7Matrix, França / SP
Luis Gustavo, mais conhecido como L7Matrix, é um artista que combina formas geométricas abstratas e tons incomuns em seus murais, ilustrando a desarmonia do espaço ao redor. Suas obras representam um caos complexo e elegante. No Vulica 2016, ele criou o mural "Quatuor Tempora" e participou da pintura coletiva de um bonde retrô de Minsk.

Ed. Darcy Ribeiro
Rafael Sliks, SP
Rafael é referência do graffiti brazuca contemporâneo, com traços ágeis, sobreposições vibrantes e caligrafia própria dissolvida em arte abstrata,. Sua obra nasce da energia da cidade, mesclando caligrafia, contemplação e caos. É como se o muro ganhasse vida e respirasse. De São Paulo para o mundo, Sliks agora passa por Brasília para deixar sua marca única, na primeira edição brasileira do Festival Vulica Brasil.

Tags
Foto: Arquivo iVB

Ed. Fundação Brasileira de Teatro
Foto: Arquivo iVB

Toys e a Escada dos Sonhos
Toys Daniel, BSB
Toys Daniel é conhecido por seus personagens expressivos e traços espontâneos, que ocupam muros com energia e emoção. A arte do brasiliense é um convite para sonhar. A Toysland, universo inspirado em cartoons, HQs, pop art e folclore, transforma as ruas de Brasília e de países como França, Espanha, Reino Unido e Áustria com cores vibrantes e imaginação sem limites.

Juntos Somos Raiz, Flor e Futuro
JuMu, Alemanha / Peru / Chile
Baseada na Alemanha, de origem peruano-chilena, JuMu traz ao Vulica Brasil seu universo de formas, cores e equilíbrio entre a forma e o vazio, entre os mundos espiritual e natural. Ela mistura muralismo, moda e performance. Sua arte ocupa o espaço urbano como um universo paralelo, onde cores, texturas e formas geométricas rompem a lógica do cotidiano. JuMu é pura potência visual e sensorial. Sua passagem por Brasília promete ser uma explosão de cores e imaginação!

Foto: Arquivo iVB

Ed. Márcia
Foto: Arquivo iVB

Entre o Mundo e Nós
Zéh Palito, SP
Zéh Palito espalha pelo mundo seu universo colorido, tropical e cheio de afeto. Nascido em Limeira (SP), pintou murais em mais de 50 países, sempre com mensagens de amor, justiça social e respeito à natureza. Suas obras misturam grafite, muralismo e estética vibrante que celebra a simplicidade, a diversidade e os encontros improváveis. Depois de legar belo mural a Minsk, Zéh aterrissa em Brasília para se reconectar à família Vulica, carregado de cor, sorriso e generosidade.

Ed. Maristela
Hanna Lucatelli, SP
Hanna Lucatelli desenha com palavras, tintas e gestos, criando potentes narrativas visuais sobre o feminino, o sentir e o existir. Suas figuras delicadas e gigantes tomam os muros com força poética e emocional. Com murais em várias partes do Brasil e do mundo, Hanna transforma a rua em lugar de escuta, cuidado e reflexão. No Vulica Brasil, ela marca presença com obra que fala de corpo, presença e poesia.

Maristela
Foto: Arquivo iVB

Galeria Nova Ouvidor
Foto: Arquivo iVB

Sono Sonho Som
Juliana Lama, BSB
Artista visual brasiliense, de família manauara, Juliana Lama se dedica à pintura, a processos alternativos na fotografia e ao trabalho na rua, com pinturas de murais e aplicações de lambe-lambe.

A Flecha do Tempo
Foto: Arquivo iVB

Rowan Bathurst, EUA
Diretamente dos Estados Unidos, Rowan Bathurst chega ao Brasil com trabalho sensível e investigativo, transformando muros em janelas ao mundo natural. Suas obras exploram os vínculos entre memória, território e natureza, com paleta suave e gestos delicados. Com desenhos, colagens e instalações site-specific, Rowan propõe outras formas de ver e sentir o ambiente ao nosso redor. Sua participação no Vulica inaugura um diálogo poético entre paisagens urbanas e a sensibilidade ecológica.

OFICINaS DE aRTE
Durante o festival, foram realizadas oficinas de diferentes técnicas artísticas com artistas de Brasília e Goiânia, no Experimento Lab — espaço criativo do SESI Lab, parceiro do Vulica. As atividades foram gratuitas e abertas ao público em geral, estudantes de escolas públicas e pessoas refugiadas.
Igor Baldez conduziu a oficina de desenho Olhar de Dentro: Autorretrato Intuitivo. Uma das turmas foi realizada em parceria com a ACNUR, especialmente voltada para indígenas Warao Coromoto, refugiados da Venezuela. A proposta foi trabalhar o autorretrato como gesto artístico de auto-observação, a partir da memória, do toque e da intuição.
Foto: Arquivo iVB

Flávio Kustela ofereceu a oficina de História em Quadrinhos, que combinou teoria e prática na criação de narrativas gráficas. Os participantes foram guiados na elaboração de uma história curta em uma página, aprendendo a desenvolver roteiro, storyboard, criação de personagens, diagramação, balões, onomatopeias e perspectiva.
Ramon Phanton ministrou uma oficina de graffiti e arte urbana na Galeria Nova Ouvidor, no Setor Comercial Sul. A atividade proporcionou uma imersão prática nas técnicas do grafite, incentivando a produção colaborativa. Os participantes exploraram identidade visual e criaram obras autorais no “Beco do Rato”.
Foto: Arquivo iVB
Adriane Kariú apresentou uma oficina de lambe-lambe no dia de encerramento do festival. A experiência propôs uma imersão criativa na linguagem dos cartazes colados, destacando sua potência como ferramenta de expressão visual, política e poética.
O artista goiano Diogo Rustoff também participou do encerramento com uma oficina de estêncil. A atividade introduziu a técnica de reprodução de imagens aplicada tanto à criação de peças artísticas quanto a usos funcionais, como estamparia, sinalização e decoração de objetos.
TOuRS CRIaTIvOS PELO CENTRO
Durante o festival, foram realizados walking tours para adultos e crianças pelo percurso dos murais no Setor Comercial Sul e no Conic. As visitas integraram história, arte urbana, gastronomia, arquitetura e cotidiano local. Conduzidos pelo parceiro do Vulica, Instituto NoSetor os percursos ofereceram uma leitura sensível e interseccional do território.
Foto: Arquivo iVB
TaLKS
A programação do festival contou com bate-papos inspiradores no SESI Lab.
O arquiteto, urbanista, pesquisador e professor Marcelo Teixeira apresentou a palestra “Urbanismo e Boemia: o caso de Brasília”, abordando a história do estilo de vida no centro da capital.
Houve também um encontro sobre arte urbana com Satão, Odrus e Ju Borgê, mediado por Gu da Cei. Os três artistas da cena brasiliense compartilharam trajetórias, técnicas e visões sobre o grafite, além dos desafios enfrentados na produção artística local.
Outro destaque foi a conversa com Marcelo Pimentel, do Instagrafite — uma das maiores plataformas de arte urbana do mundo. Ele apresentou estratégias de comunicação e divulgação em rede, com foco no fortalecimento de artistas, produções e festivais independentes por meio das mídias digitais.
Foto: Arquivo iVB
Na mesa sobre festivais de arte urbana, NaLata, CURA e Vulica Brasil estiveram reunidos em um diálogo mediado por Beto Osório. Os idealizadores compartilharam experiências sobre curadoria, ocupação do espaço público, modelos de financiamento e o impacto social da arte urbana.
Além dos bate-papos, foi exibido o documentário “Cidade Cinza” (2013), seguido de debate sobre cidade, apagamentos e resistência por meio da intervenção artística.
FESTa DE ENCERRaMENTO
No dia 24 de agosto, o festival realizou uma grande festa aberta ao público na área externa do SESI Lab, no coração de Brasília. O evento reuniu o coletivo DF Zulu Breakers, o lendário Confronto Sound System e a grande atração da noite, KL Jay. A programação contou ainda com live painting e uma feira de arte, celebrando a força da cultura urbana.
Foto: Arquivo iVB
GaLERIa DE FOTOS
Foto: Arquivo iVB
DOCuMENTáRIO
MÍDIa





PROgRaMaÇãO
Segunda-Feira 11/08
11:00 - 12:30
Coletiva de imprensa - Festival Vulica Brasil - 6ª edição
Abertura oficial do Festival Vulica Brasil com a presença de artistas, autoridades e organizadores. O encontro inaugura o festival, com conversa sobre a proposta curatorial e a relevância da arte urbana na cena cultural de Brasília e do Brasil.
SESI Lab, túnel
16:30 - 18:00
Bate-papo “Boemia e Urbanismo: do Século XIX à Brasília Contemporânea” com Marcelo Teixeira
“Boemia e Urbanismo: do Século XIX à Brasília Contemporânea” percorre a história dos prazeres urbanos para questionar o presente e imaginar futuros possíveis. A partir da figura do boêmio, o arquiteto e sociólogo Marcelo Teixeira conduz o público desde a Paris do Século XIX até a Brasília contemporânea, revelando como o desejo noturno molda (e é moldado por) a arquitetura, as políticas públicas e os conflitos sociais. Por uma perspectiva crítica e transdisciplinar, o talk propõe uma pergunta urgente: quem tem o direito de desejar à noite? E mostra que planejar a cidade também é planejar o prazer, a liberdade e o dissenso. Para quem pensa cultura, criatividade, economia e urbanismo além do óbvio.
SESI Lab, túnel
Terça-feira 12/08
09:00 - 18:00
Pintura de murais
Conic e SCS
Quarta-feira 13/08
09:00 - 18:00
Pintura de murais
Conic e SCS
Quinta-Feira 14/08
09:00 - 18:00
Pintura de murais
Conic e SCS
09:00 - 12:00
Oficina de desenho com Igor Baldez “Olhar de Dentro: Autorretrato Intuitivo" - Turma especial em parceria com ACNUR
Inscrições: Turma reservada
A oficina propõe o autorretrato como gesto artístico de auto-observação, partindo da memória, do toque e da intuição. O foco não é a fidelidade técnica, mas a imagem interna e simbólica que temos de nós mesmos. Cada participante sairá com um autorretrato, feito à mão, como expressão poética da própria identidade.
SESI Lab, Experimento Lab
14:00 - 17:00
Oficina de desenho com Igor Baldez “Olhar de Dentro: Autorretrato Intuitivo" - Turma aberta ao público
A oficina propõe o autorretrato como gesto artístico de auto-observação, partindo da memória, do toque e da intuição. O foco não é a fidelidade técnica, mas a imagem interna e simbólica que temos de nós mesmos. Cada participante sairá com um autorretrato, feito à mão, como expressão poética da própria identidade.
Vagas: 15 pessoas - A partir de 12 anos
SESI Lab, Experimento Lab
Sexta-Feira 15/08
09:00 - 18:00
Pintura de murais
Conic e SCS
09:00 - 12:00
Oficina de História em Quadrinhos com Flávio Kustela - Turma 1
A aula combina teoria e prática na criação de quadrinhos, guiando os participantes na elaboração de história curta de uma página. Serão abordados roteiro, ‘storyboard’, personagens, diagramação, balões, onomatopeias, perspectiva e arte final. Na parte prática, os alunos desenvolvem a própria narrativa com início, meio e fim.
Vagas: 15 pessoas - A partir de 10 anos
SESI Lab, Experimento Lab
14:00 - 17:00
Oficina de História em Quadrinhos com Flávio Kustela - Turma 2
A aula combina teoria e prática na criação de quadrinhos, guiando os participantes na elaboração de história curta de uma página. Serão abordados roteiro, storyboard, personagens, diagramação, balões, onomatopeias, perspectiva e arte final. Na parte prática, os alunos desenvolvem sua própria narrativa com início, meio e fim.
Vagas: 15 pessoas - A partir de 10 anos
SESI Lab, Experimento Lab
15:00 - 16:30
Bate-papo sobre divulgação cultural com Marcelo Pimentel (Instagrafite)
Marcelo Pimentel, do Instagrafite - uma das maiores plataformas de arte urbana do mundo -, compartilha estratégias de comunicação e divulgação em rede, com foco no fortalecimento de artistas, produções e festivais independentes por meio das mídias digitais.
SESI Lab, túnel
16:30 - 18:00
Bate-papo sobre arte urbana com os artistas Satão, Odrus e Ju Borgê, mediada por Gu da Cei
Três artistas da cena brasiliense compartilham suas trajetórias, técnicas e visões sobre o grafite e os desafios enfrentados na produção artística local.
SESI Lab, túnel
Sábado 16/08
09:00 - 18:00
Pintura de murais
Conic e SCS
15:00 - 16:30
Walking Tour “Memórias e Resistências do Centro de Brasília”.
Visita guiada que propõe um olhar crítico e sensível sobre o centro de Brasília, abordando temas como arquitetura e urbanismo da capital e suas contradições, estética da arte urbana e linguagens visuais contemporâneas, memória social, resistência e ocupação cultural, presença de populações marginalizadas e suas narrativas, além de proporcionar experiências sensoriais e interações com o espaço público. A atividade é conduzida por artistas, pesquisadores, mediadores culturais e integrantes do Instituto NoSetor e do coletivo Transhistórias.
Inscrições:
Vagas: 30 pessoas
Praça Zumbi dos Palmares, Conic (ponto de concentração inicial)
16:30 - 18:30
Bate-papo “Arte urbana e direito à cidade”
Praça interna do Conic em frente à Fundação Brasileira de Teatro Aberto ao público sem necessidade de inscrição.
Segunda 18/08
09:00 - 18:00
Pintura de murais
Conic e SCS
Terça 19/08
09:00 - 18:00
Pintura de murais
Conic e SCS
Quarta 20/08
09:00 - 18:00
Pintura de murais
Conic e SCS
Quinta 21/08
09:00 - 18:00
Pintura de murais
Conic e SCS
Sexta 22/08
09:00 - 18:00
Pintura de murais
Conic e SCS
Sábado 23/08
09:00 - 18:00
Pintura de murais
Conic e SCS
09:00 - 20:00
Galeria dos Becos
O projeto Galeria dos Becos, do Instituto-parceiro NoSetor, surge como uma iniciativa inovadora para transformar os becos do Setor Comercial Sul em Brasília, através de intervenções urbanas e artísticas. Com o objetivo de redefinir a percepção desses espaços frequentemente subutilizados, o projeto visa não apenas uma intervenção estética na área, mas também promover a interação social, a cultura e a arte locais. Aberto ao público.
Quadra 5 do SCS, Estacionamento da Galeria Nova Ouvidor
09:00 - 12:00
Oficina de graffiti e arte urbana com Ramon Phanton - Turma 1
A oficina oferece uma imersão prática em arte urbana, com foco em técnicas de grafite. Por meio de atividades colaborativas, os participantes exploram sua identidade visual e produzem obras autorais. São apresentados estilos e estéticas do graffiti, desde suas origens em Nova Iorque até os murais contemporâneos. A proposta valoriza a expressão individual e pode ser adaptada a diferentes espaços.
Vagas: 15 pessoas
Quadra 5 do SCS, Estacionamento da Galeria Nova Ouvidor
10:00 - 13:00
Oficina de lambe-lambe com Adriane Kariú - Turma 1
A oficina propõe imersão criativa na linguagem dos cartazes colados, com ênfase em sua potência como ferramenta de expressão visual, política e poética. Por meio de colagem, desenho, escrita e intervenções gráficas manuais, os participantes criarão seus próprios lambes a serem colados em objetos cenográficos previamente construídos.
Vagas: 15 pessoas - A partir de 12 anos
SESI Lab, Experimento Lab
11:00 - 12:30
Walking Tour “Memórias e Resistências do Centro de Brasília” - Turma especial em parceria com ACNUR
Inscrições: Turma reservada
Visita guiada que propõe um olhar crítico e sensível sobre o centro de Brasília, abordando temas como arquitetura e urbanismo da capital e suas contradições, estética da arte urbana e linguagens visuais contemporâneas, memória social, resistência e ocupação cultural, presença de populações marginalizadas e suas narrativas, além de proporcionar experiências sensoriais e interações com o espaço público. A atividade é conduzida por artistas, pesquisadores, mediadores culturais e integrantes do Instituto NoSetor e do coletivo Transhistórias.
Praça Zumbi dos Palmares, Conic (ponto de concentração inicial)
14:00 - 17:00
Oficina de graffiti e arte urbana com Ramon Phanton - Turma 2
A oficina oferece uma imersão prática em arte urbana, com foco em técnicas de grafite. Por meio de atividades colaborativas, os participantes exploram sua identidade visual e produzem obras autorais. São apresentados estilos e estéticas do graffiti, desde suas origens em Nova Iorque até os murais contemporâneos. A proposta valoriza a expressão individual e pode ser adaptada a diferentes espaços.
Vagas: 15 pessoas
Quadra 5 do SCS, Estacionamento da Galeria Nova Ouvidor
14:00 - 17:00
Oficina de lambe-lambe com Adriane Kariú - Turma 2
A oficina propõe imersão criativa na linguagem dos cartazes colados, com ênfase em sua potência como ferramenta de expressão visual, política e poética. Por meio de colagem, desenho, escrita e intervenções gráficas manuais, os participantes criarão seus próprios lambes a serem colados em objetos cenográficos previamente construídos.
Vagas: 15 pessoas - A partir de 12 anos
SESI Lab, Experimento Lab
14:00 - 16:00
Exibição do documentário “Cidade Cinza” (2013) e debate
Após a exibição do documentário, haverá bate-papo sobre arte urbana, cidade, apagamentos e resistência por meio da intervenção artística.
SESI Lab, túnel
16:00 - 17:30
Bate-papo sobre festivais de arte urbana com NaLata, CURA e Vulica Brasil, com mediação de Beto Osório
Encontro entre idealizadores de três importantes festivais para trocar experiências sobre curadoria, ocupação do espaço público, formas de financiamento e o impacto social da arte urbana. Mediação de Beto Osório.
SESI Lab, túnel
Domingo 24/08
10:00 - 13:00
Oficina de estêncil com Diogo Rustoff - Turma 1
A oficina visa apresentar de maneira introdutória uma técnica de reprodução de imagem que pode ser utilizada tanto para a produção de peças artísticas como para o uso mais funcional, tais como estamparia, sinalização, e decoração de objetos. Por se tratar de uma técnica simples e de baixo custo, o estêncil se mostra uma opção prática e acessível, permitindo que qualquer pessoa possa executar.
Vagas: 15 pessoas - A partir de 12 anos
SESI Lab, Experimento Lab
10:00 - 11:30
Walking Tour Cidade de Brincar: um passeio para a primeira infância - Sessão para crianças até 12 anos
Esta visita guiada oferece atividades lúdicas, leitura sensorial de grafite, interação com espaços públicos, contação de histórias do cerrado e degustação de sabores típicos, proporcionando experiência cultural e sensorial para as crianças.
Vagas: 30 pessoas
Praça Zumbi dos Palmares, Conic (ponto de concentração inicial)
14:00 - 17:00
Oficina de estêncil com Diogo Rustoff - Turma 2
A oficina visa apresentar de maneira introdutória uma técnica de reprodução de imagem que pode ser utilizada tanto para a produção de peças artísticas como para o uso mais funcional, tais como estamparia, sinalização, e decoração de objetos. Por se tratar de uma técnica simples e de baixo custo, o estêncil se mostra uma opção prática e acessível, permitindo que qualquer pessoa possa executar.
Vagas: 15 pessoas - A partir de 12 anos
SESI Lab, Experimento Lab
14:00 - 20:00
Evento de encerramento
Evento de encerramento do Festival Vulica Brasil no Jardim Sesi Lab, com uma programação diversa e aberta ao público. A tarde contará com livepaintings, feira de impressos, apresentação de breaking com os DF Zulu Breakers, música com o Confronto Soundsystem e atração especial.
SESI Lab, área do jardim
Programação detalhada
14:00 - 17:00
Confronto Soundsystem
14:00 - 18:00
Feira de impressos e venda de produtos Vulica
14:00 - 18:00
Livepainting Odrus
14:00 - 18:00
Livepainting Satão
16:00 - Break
DF Zulu Breakers
17:00
Discurso Vulica e SESI Lab
17:15 - 18:45
Show
18:45 - 20:00
Confronto Soundsystem
SuSTENTabILIDaDE
Acreditamos que um festival de arte urbana vai muito além de pintar muros. É um evento que deve respirar a cidade, dialogar com suas complexidades e deixar um legado positivo para as pessoas, para a cultura e para o meio ambiente. Estas são as escolhas que fizemos para tornar o Vulica 25 uma experiência mais consciente e transformadora.
Um festival para e com as pessoas
Nosso compromisso foi criar um ambiente onde a diversidade fosse a regra, não a exceção. Para isso, abrimos nossas oficinas e tours de forma exclusiva para a comunidade indígena Warao Coromoto, refugiados da Venezuela – em uma parceria fundamental com a ACNUR Brasil – e para alunos de escolas públicas do DF, garantindo transporte e lanche para todos.
No palanque principal, entre os 11 artistas headliners, 5 eram mulheres, além de uma artista-oficineira, um passo importante para fortalecer a presença de mulheres na cena da arte urbana e inspirar novas gerações de meninas. Também demos um destaque inédito à força criativa da América Latina, trazendo pela primeira vez talentos como JuMu, Ledania e Shaday Gomez.
A segurança de quem faz a arte acontecer é primordial. Por isso, todos os artistas e assistentes receberam treinamento de trabalho em altura (NR-35) com certificado, oferecido pelo iVB, equipamentos de proteção individual de qualidade e foram acompanhados por técnicos de segurança durante a produção dos murais.
Foto: Arquivo iVB
Para reduzir as barreiras de acesso à arte, construímos uma experiência acessível desde a base. Garantimos tradução em Libras em todos os bate-papos e cerimônias, todas as nossas imagens no Instagram oficial receberam descrição detalhada (#ParaTodosVerem), e todo conteúdo em vídeo foi legendado. Com o apoio do espaço-parceiro SESI Lab, disponibilizamos kits sensoriais e monitoria especializada. E, pensando no acesso presencial, instalamos plaquinhas nos murais com QR Codes que direcionam para a audiodescrição de cada obra em nosso site.
Cuidado com o meio ambiente: desde a tinta certa até o destino correto
Nosso palco é a cidade, e queremos preservá-la. Buscamos reduzir ao máximo o impacto ambiental da nossa operação, começando pela escolha das tintas. Murais “Maristela”, “Tags”, “Sono Sonho Som”, “Cobra Criada & Master Blaster” foram criados 100% com tinta acrílica à base d’água, de baixo impacto ambiental e para a saúde humana. Em outros, como “Entre o Mundo e Nós”, o uso de spray foi reduzido ao mínimo, apenas para os contornos iniciais.
Todo o resíduo seco gerado – mais de 420 kg de latas de tinta acrílica, tinta spray, plásticos e papelão – teve um destino correto: foi recolhido e tratado pela cooperativa Coopere de Sol Nascente, fortalecendo a economia circular local. Para evitar desperdício, instalamos um ponto de lavagem de ferramentas de pintura, que foram limpas e reutilizadas durante o festival e depois, prontas para doação.
Foto: Arquivo iVB
O que sobrou ganhou novo propósito: doamos todas as tintas, ferramentas e estruturas metálicas remanescentes para os assistentes de pintura, para o Instituto Oficina do Esporte e Cultura e para o Movimento “Confluências de Educação Popular - DF”. Até as máscaras PFF foram doadas para o Lar dos Velhinhos Maria Madalena. Na nossa sede, adotamos a coleta seletiva, filtros de água com galão para evitar garrafas plásticas, fornecemos eco-copos e incentivamos a equipe a usar suas próprias garrafinhas. E nossos artistas ficaram hospedados no hotel HPlus Moritz que adota os princípios Lixo Zero.
Cultura como ferramenta de transformação urbana
A arte do Vulica não é apenas decorativa; ela conta histórias e reforça identidades. Levamos para os muros temáticas urgentes: corpos negros em evidência em “Trilha” e “Entre o Mundo e Nós”, a força de uma mulher indígena em “Maristela” e símbolos culturais do Norte do Brasil em “Sono Sonho Som”. A estética da ancestralidade latino-americana foi celebrada em obras como “A Ansiedade Altera a Percepção da Realidade” e “Juntos Somos Raíz, Flor e Futuro”.
Nossa ação vai além da tinta. Revitalizamos as fachadas do edifício da Fundação Brasileira de Teatro, um patrimônio tombado, preservando-as, inclusive, das intempéries, e demos um novo sopro de vida ao território marginalizado Beco do Rato em parceria com o Instituto NoSetor, fortalecendo a identidade cultural do Conic e do Setor Comercial Sul. Contratamos artistas locais como assistentes – peças fundamentais sem as quais o festival não seria possível – e fortalecemos roteiros turísticos peatonais pela cidade, estimulando a leitura crítica do território.
Foto: Arquivo iVB
Recebemos visitas técnicas de estudantes dos cursos de Geografia e Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Brasília. Tudo isso acompanhado de oficinas de arte, bate-papos sobre cidade, graffiti e cultura, além de uma festa de encerramento com atrações como KL Jay e Confronto Sound System, gratuitamente para toda a comunidade.
Valorizando a economia da nossa cidade

Entendemos que a sustentabilidade também é econômica. Movimentamos a cadeia produtiva local priorizando a contratação de fornecedores e prestadores de serviço do Distrito Federal com práticas éticas consolidadas. Fortalecendo a cena local, co-criamos uma linha de produtos exclusiva com marcas do Distrito Federal. Na festa de encerramento, organizamos uma feirinha colaborativa com stands gratuitos para artistas, assistentes e a comunidade local exporem seus trabalhos. A releitura dos espaços urbanos no Centro de Brasília pela arte monumental é um legado em construção, cujo impacto na vida cultural e no comércio local estamos monitorando.
Confira abaixo nossas ações de acordo com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU:
Foto: Arquivo iVB
Impacto social: arte que inclui e empodera
Acreditamos que a cidade é de todos. Por isso, priorizamos ações que ampliam o acesso e fortalecem a diversidade.
Inclusão pela arte:
Realizamos oficinas e tours exclusivos para os indígenas Warao Coromoto, refugiados da Venezuela (em parceria com a ACNUR Brasil), e alunos de escolas públicas do Distrito Federal, com transporte e lanche garantidos.
Diversidade em cena:
Dos nossos 11 artistas headliners, cinco eram mulheres, além de uma artista-oficineira, promovendo a igualdade de gênero no line-up.
Voz latino-americana:
Pela primeira vez, demos destaque à cena latino-americana, com a presença de talentos como JuMu, Ledania e Shaday Gomez.
Trabalho seguro:
iVB ofereceu treinamento de trabalho em altura com certificado (NR-35) a todos os artistas e assistentes, com acompanhamento de técnicos de segurança de trabalho durante a produção dos murais.
Acessibilidade é essencial:
Garantimos tradução em Libras em todos os bate-papos e e nos eventos de abertura e encerramento do festival. Todas as imagens publicadas no perfil @vulicabrasil receberam descrição detalhada para uso em aplicativos de audiodescrição, sinalizadas com a hashtag #ParaTodosVerem. Todos os materiais audiovisuais com fala, incluindo o mini documentário, receberam legendas. Nosso espaço-parceiro SESI Lab disponibilizou kit sensorial com abafador auricular, pulseira de identificação e instrumentos de autorregulação para pessoas com deficiência intelectual. A necessidade do recurso também foi levantada nos formulários de inscrição para atividades como oficinas. Nos formulários de inscrição das atividades, também foi perguntado sobre a necessidade de monitoria especializada. A equipe do Vulica e do SESI Lab trabalhou para incluir diferentes públicos, incluindo falantes de português como segunda língua. Instalamos plaquinhas nos murais com QR-codes com audiodescrição das obras no nosso site para deficientes visuais.
Impacto ambiental: Criar e cuidar
Nossa missão é colorir a cidade sem agredir o planeta. Adotamos práticas para reduzir ao máximo nossa pegada ecológica.
Tinta de baixo impacto:
Murais “Maristela”, “Sono Sonho Som”, “Tags”, “Cobra Criada & Master Blaster” foram criados 100% com tinta acrílica à base d'água, com menor impacto ambiental e para a saúde humana. Mural “Entre o Mundo e Nós” e “A Flecha do Tempo” usaram quantidade mínima de tinta spray.
Resíduos com destino correto:
Todo resíduo seco (latas de tinta, sprays, plásticos, papelão) foi destinado à cooperativa Coopere de Sol Nascente, totalizando 420 kg de materiais:
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latas de tinta acrílica de 16L – 100 kg
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latas de tinta acrílica de 3,2L – 70 kg
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caixas de papelão – 30kg
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latas de aerosol (sprays) - 70kg
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resíduos indiferenciados - 220 kg
Reuso e doação:
Instalamos um ponto de lavagem de ferramentas para evitar desperdício de material de pintura, como pincéis, rolos, bandejas, caçambas e baldes. Tintas, ferramentas e estruturas metálicas remanescentes foram doadas para os assistentes de pintura, para o Instituto Oficina do Esporte e Cultura e para o Movimento Internacional de Educação Popular “Confluências de Educação Popular - DF”. As máscaras PFF foram doadas para o Lar dos Velhinhos Maria Madalena. Equipamentos adquiridos, como escadas, filtros, carrinhos, cordas e afins foram doados para o evento-parceiro.
Redução na sede:
Adotamos lixeiras para coleta seletiva (lixo seco e orgânico), filtros de água com galão em todos os pontos de pintura e incentivamos o uso de garrafas próprias, com ecocopos disponíveis na sede.
Hospedagem Lixo Zero:
Nossos artistas ficaram no hotel HPlus Moritz, integrante da rede de hotéis lixo-zero de Brasília.
Impacto cultural: Reforçando identidades
A arte do Vulica dialoga com a cidade e suas histórias, dando visibilidade a narrativas urgentes.
Temáticas que resistem:
Obras como "Trilha" e "Entre o Mundo e Nós" colocam corpos negros em evidência; "Maristela" homenageia uma mulher indígena; e "Sono Sonho Som" traz símbolos culturais do Norte do Brasil, reforçando a presença dessas identidades no coração de Brasília.
Ancestralidade em foco
A estética da ancestralidade latino-americana foi destaque em murais como "Maristela", "Entre Mundo e Nós", "A Ansiedade Altera a Percepção da Realidade" e "Juntos Somos Raiz, Flor e Futuro".
Arte no patrimônio:
Promovemos a revitalização das fachadas externas do edifício Fundação Brasileira de Teatro, patrimônio cultural material tombado do DF, unindo arte urbana e preservação histórica.
Revitalização de espaços:
Fortalecemos a identidade cultural do Conic e do Setor Comercial Sul, além de trazer um sopro de vida para o Beco do Rato, um território marginalizado do SCS, em parceria com o Instituto NoSetor.
Turismo e educação criativos:
Fortalecemos roteiros turísticos críticos pelo Centro e recebemos visitas técnicas de estudantes da Universidade de Brasília.
Colaboração e essência:
A magia dos murais foi tecida a muitas mãos. Contratamos artistas locais como assistentes na criação das obras, um time fundamental sem o qual o festival simplesmente não seria possível.
Arte para todos:
Realizamos oficinas, tours e uma incrível festa de encerramento com atrações como KL Jay e Confronto Sound System, gratuitamente para o público geral.
Impacto econômico: Valorizando quem faz a cidade
Movimentamos a economia do DF, valorizando os talentos e negócios da nossa cidade.
Contratações locais:
Valorizamos a economia local em todas as nossas contratações e aquisições.
Feirinha colaborativa:
Na festa de encerramento, montamos uma feirinha com stands gratuitos para nossos artistas, assistentes e a comunidade local do Conic e Setor Comercial Sul exporem seus trabalhos.
Legado em construção:
A revitalização de espaços do Conic e Setor Comercial Sul pela arte urbana traz um sopro de vida cultural e um novo fôlego para o comércio local. Continuaremos monitorando esse impacto.
Um festival para e com as pessoas
Olhar para trás e ver o que fizemos nos enche de orgulho. Mas olhar para frente nos enche de vontade. A sustentabilidade é uma estrada que a gente percorre aprendendo, e temos muitos planos para tornar o Vulica cada vez mais alinhado com o mundo que queremos.
Foto: Arquivo iVB
Algumas sementes que queremos plantar:
Um festival Lixo Zero:
Nosso sonho é conquistar o selo "Evento Lixo Zero". Queremos fechar o ciclo dos materiais de forma quase perfeita, onde quase tudo seja reaproveitado, reciclado ou compostado.
Compensar nosso impacto:
Vamos começar a medir a pegada de carbono do festival e buscar formas de compensá-la, talvez plantando árvores nativas do Cerrado. É nossa forma de devolver à natureza um pouco do que usamos.
Levar o Vulica para mais cantos:
A arte de rua não pode ficar só no centro. Queremos levar oficinas, debates e murais para regiões não centrais do Distrito Federal e outras cidades do mundo.
Mais mulheres criando e comandando:
Queremos ver ainda mais mulheres no comando – não só pintando os murais, mas também integrando a programação, na equipe técnica e na produção.
Aprender e ensinar com a comunidade:
Vamos fortalecer ainda mais nossas parcerias com escolas, universidades e coletivos para criar ações educativas que realmente conversem com a realidade de comunidades vulneráveis.
Ampliar nossos horizontes artísticos:
Queremos trazer mais vozes do Sul Global e de artistas em situação de refúgio ou qualquer outra vulnerabilidade, enriquecendo nosso olhar.
A cena local como destaque:
Vulica nasceu internacional, mas queremos a identidade local cada vez mais presente na nossa alma.
Tintas e materiais mais verdes:
A busca por materiais menos agressivos não para. Vamos incentivar e testar o uso de tintas à base d’água, pigmentos naturais e outras alternativas mais ecológicas.
Inovar com a natureza:
Que tal murais que incorporam jardins verticais? Ou instalações feitas com materiais que a nossa natureza local oferece? Queremos explorar isso.
Escolher parceiros que pensam como a gente:
Na hora de comprar ou contratar, vamos priorizar cada vez mais empresas e fornecedores que tenham um compromisso real com as pessoas e com o planeta.
A gente acredita que um festival é um organismo vivo, que precisa crescer e se adaptar. Contamos com vocês para nos ajudar nessa jornada. A estrada é longa, mas é caminhando que a gente constrói, juntos, um futuro mais colorido e justo.











































