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O ápice.

VB V — 2019

Durante suas 5 edições, de 2014 a 2019, o Vulica Brasil presenteou Minsk com mais de 50 murais, muitos dos quais estão concentrados ao longo e ao redor da rua Kastrychnitskaya/Oktyabrskaya, berço do festival. A área tornou-se um ponto turístico imperdível em Minsk, uma galeria aberta de intervenções artísticas e urbanas, além de ser o palco das celebrações de encerramento do festival.

Além da "Rua Brasil", produzimos um gigante amarelo dos Osgemeos na Embaixada do Brasil em Minsk. Pintamos um anexo do Banco Central de Belarus, bondes, um vagão do metrô, janelas, pontes, telhados, fábricas... A lista completa está mapeada bem aqui

Aqui contamos a aventura da 5ª edição do festival de arte urbana Vulica Brasil, realizada no verão de 2019 em Minsk, de 25 de julho a 11 de agosto. Em resumo, o programa incluiu várias intervenções urbanas, 11 murais monumentais, esculturas, fotomontagens, seminários sobre arte urbana e urbanismo, exibições de filmes, visita a um acampamento de verão para crianças órfãs e uma grande celebração de encerramento, além de bate-papos públicos com os artistas.

A popularidade do Vulica Brasil explodiu em 2019, com grande ressonância entre a mídia local e internacional. O evento foi produzido pela Gatos Produções (Liudmila Shastak, co-fundadora do festival e do IVB), em coordenação com a Embaixada do Brasil na Belarus, além de artistas brasileiros e belarusso. Como nas edições anteriores, o festival recebeu apoio institucional da Prefeitura de Minsk, do Ministério da Cultura da Belarus, várias entidades públicas e privadas - Krinitsa, Danao, Burn - e a contribuição indispensável de 449 voluntários, sem os quais o evento não teria sido possível.

Desde sua primeira edição, em 2014, o festival busca promover o diálogo cultural entre Brasil e Belarus. O "Vulica Brasil" passou a ser entendido como um fórum de diálogo. Além dos artistas brasileiros, o arquiteto Lourenço Gimenes, sócio-fundador do escritório FGMF em São Paulo (considerado pela revista "Wallpaper" um dos 30 melhores do mundo), visitou Minsk pela 4ª vez. Gimenes é o curador brasileiro do ramo urbanístico do festival.

A maioria das intervenções artísticas convergiu para a rua Kastrychnitskaya/Oktyabrskaya e arredores, carinhosamente apelidada de "Brasil Street" desde o início do festival. A grande festa de encerramento durou das 12h do dia 10 de agosto às 6h do dia 11 de agosto, quando essa rua foi exclusiva para pedestres.

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Fotos: Arquivo do iVB
MURALISM & GRAFFITI

Confira alguns destaques do festival em 2019:

Artistas brasileiros:

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OSGEMEOS and Speto: "3 Amigos" (OK16 - Kastrychnitskaya 16).

Os três artistas internacionalmente renomados retornaram a Minsk e criaram um mural juntos. A primeira obra de OSGEMEOS na cidade ("O Gigante de Minsk"), em 2015, foi pintada no complexo de prédios onde está localizada a Embaixada do Brasil. Foi a 4ª participação consecutiva dos irmãos Otávio e Gustavo Pandolfo, e a 2ª de Speto no festival, após sua estreia em 2016, quando pintou o mural "Para Sempre", na Kastrychnitskaya 25.

Bruno Big: "Cuide do seu jardim" (Kastrychnitskaya 16-3).

A obra foi inspirada no poema "Borboletas", do poeta brasileiro Mário Quintana. Bruno Big começou como designer, trabalhou para empresas como Nike, Starbucks, Coca Cola, Rider, e criou um ícone para a camisa oficial da seleção brasileira de futebol, para a Copa do Mundo de 2014.

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Hyper: "Kaapora" (Kastrychnitskaya 16-3).

Muralista internacionalmente reconhecido, o artista é versátil e multilíngue, trabalhando com música, vídeo, arte digital e tatuagem. Suas principais referências artísticas são os povos indígenas do mundo, a natureza e os alienígenas.

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Criola: "Raízes" (Trantsyanetskaya 11).

"Artivista", como ela se autodenomina, ela baseia suas obras na diversidade cultural e na flora brasileira, como forma de lutar pelos direitos das mulheres negras.

Artistas belarussos:

Vadik Fin: "Tecnolobo" (rua Kastrychnitskaya 19B 1).

Muralista e ilustrador, seu trabalho é baseado em formas geométricas abstratas e uma variedade de cores. Suas criaturas são espécies de animais ciborgues, reflexos do progresso tecnológico que influenciará todo o modo de vida humano (ou o que restará da humanidade).

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Aliaksei aka Antony: "Harmonia" (rua Kastrychnitskaya 16 K20).

Em 2019, ele pintou seu primeiro mural no Vulica, um prêmio merecido por um dos colaboradores mais dedicados do festival. Nas primeiras 4 edições, ele trabalhou como voluntário e, na quarta, realizou um trabalho independente e incomum: Alexey pintou as chaminés e parte do telhado da fábrica MZOR na rua Kastrychnitskaya 16 e 19.

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Doctor Oy: "Ovo" (Beco Rabochy, número 1).

A obra ilustra processos de iniciação e transformações da identidade cultural no mundo contemporâneo. Fã do minimalismo criativo, Doctor Oy veio ao Brasil para inaugurar o Instituto Vulica Brasil, em abril de 2021, e já deixou um mural em Brasília, mas essa é outra história - por enquanto, focamos no que aconteceu na já distante 2019, em Minsk.

Hutkasmachnaa (O grupo de arte de Andrei Busel): "Metropolitano Suspenso" (Rua Kuibyshava, 45-20).

Especialista em arte urbana e instalações, o artista busca repensar a estética do transporte público e expõe imagens em lugares inesperados. Este trabalho, feito com cartazes em uma passagem entre dois prédios de uma antiga fábrica soviética, dá a impressão de carros de metrô de NY transitando entre eles. Busel colabora com o festival desde a primeira edição em 2014, quando, entre outras coisas, esculpiu um Cristo Redentor de 2 metros de altura em isopor revestido de madeira para a exposição do festival no Centro de Arte Contemporânea em Minsk.

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Zahar Kudin: "Voo Gélido. Cosmos Quente" (Kastrychnitskaya, rua 16-3).

Kudin era um jovem e promissor Expressionista Abstrato bielorrusso. Quando morava (ilegalmente) nos EUA, desenvolveu sua "neuroarte" com elementos de surrealismo adicionados ao expressionismo. Ele sempre pintava no estúdio, mas foi convencido pelos produtores da Vulica a pintar seu primeiro mural, com uma equipe de voluntários, elevadores, compressores, sprays, toda a parafernália da arte urbana. O resultado foi maravilhoso e o mural permanece vivo. Em dezembro de 2019, Kudin fez seu último voo gélido neste cosmos quente. Ele deixa uma importante obra artística, em processo de alcançar o devido reconhecimento, e sua família e amigos sentem muito a sua falta. Seu legado vive em nossos corações.

KHVST KHVOOOSTOV: "Instantaneidade" (viaduto entre as ruas Babruiskaya e Nezhalezhnastsi).

O artista se inspira em quadrinhos, grafites e arte pop. Como resultado, ele cria imagens dinâmicas e coloridas que combinam com o ritmo da cidade. Ele também é um veterano da Vulica, tendo colaborado conosco nos anos anteriores.

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QUINTO TROVÃO
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Em 2019, durante a 5ª edição do VB, realizamos a exposição 5º Trovão da Arte Urbana Vulica Brasil, na principal galeria de arte contemporânea de Minsk na época, a Gallery Ў, na rua

 

Os seguintes artistas foram exibidos: os bielorrussos Cowek, Bazinato, Izum, Mutus, Doctor Oy, Carolina Poliakova, Ray O'Kinly e Vadik Fin; os brasileiros Hyper e Bruno Big.

A exposição teve um grande número de visitantes até o seu encerramento, em 11 de agosto.

Fotos: arquivo do iVB

ESCULTURaS E INSTaLaÇÕES

Em 2019, pela segunda vez, esculturas e instalações fizeram parte do programa do festival:

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Hutkasmachnaa: ponto de bonde "Vulica Brasil".

Construído na calçada da rua Kastrychnitskaya, perto da entrada do centro cultural OK16 (localizado em uma parte da histórica fábrica MZOR). A obra evoca antigos pontos de bonde que já não circulam mais naquela rua. Possui uma placa estilizada com o nome Vulica Brasil, aludindo à forma como a rua é informalmente conhecida. Este foi o segundo trabalho de Hutkasmachnaa na mesma edição do festival, juntamente com a obra "Metrô Suspenso".

Marat RGB: instalação "Micro-galeria de arte".

(Rua Kastrychnitskaya 19, Galeria Ў).

Um museu em miniatura com réplicas das obras do artista no tamanho de uma tela de celular. A ideia era enfatizar que hoje grande parte das informações - e até mesmo da arte - é acessada por meio de "smartphones", em formatos compactos, como se fosse uma reinterpretação da realidade.

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Uladzimir Hramovich: instalação "Eu Encontrei Suas Placas Quebradas" (Rua Kastrychnitskaya 19, Pátio da Galeria Ў).

Esta obra foi baseada em antigas placas soviéticas de farmácias, correios e telefones públicos, atualmente consideradas itens "vintage" da cultura pop. A intenção do artista era dar-lhes um novo significado e enfatizar sua estética modernista, colocando-as em um ambiente diferente do original e adicionando um toque contemporâneo com luzes de néon.

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Plataforma Urbana de Minsk: "Jardim Sensorial para Crianças e Adultos" (Rua Kastrychnitskaya 19, Pátio da Galeria Ў).

O "jardim" é composto por vários módulos, cada um com conteúdo e textura diferentes, para a experiência sensorial dos visitantes. Os materiais utilizados incluem areia colorida, pedras, grama e musgo.

Elena Shtyk: "Floresta em Flor Permanente" (Rua Kastrychnitskaya, em frente ao OK16).

Essa intervenção urbana tática consistiu no plantio de árvores exóticas à vegetação bielorrussa no anel ferroviário da antiga linha de bonde, em uma das extremidades da Vulica Brasil. Foi imaginado de modo que parte da pequena floresta sempre estivesse em flor, ao longo das 4 estações do ano. O arquiteto utilizou catalpa, platanus, fraxinus ornus, prunus virginiana de folhas vermelhas, macieira de folhas vermelhas, sakura de Borgonha, entre outras.

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FOTOGRaFIa

Fotografia como uma forma de arte foi uma das protagonistas em 2019, pela segunda vez no festival. A fotógrafa e videomaker bielorrussa Carolina Poliakova criou ilustrações surrealistas a partir de colagens de fotos de Minsk. Cinco outdoors pela capital exibiram suas obras. Ela também criou um vídeo teaser com obras de arte das edições anteriores do festival disponível aqui.

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Fotos: arquivo iVB
aRQUITETURa, URBaNISMO E PaISaGISMO

Propostas e debates sobre arquitetura e urbanismo continuaram, orientados pelo arquiteto brasileiro Lourenço Gimenes e representantes da Minsk Urban Platform, um grupo de arquitetos, urbanistas e ativistas. Um projeto global ("plano diretor") para a rua Oktyabrskaya e seus arredores foi ainda mais desenvolvido. Este ramo do projeto foi criado em 2016 e prevê intervenções urbanas táticas e estratégicas, a fim de integrar melhor a arte e seu entorno.

Para isso, discutiu-se a criação de áreas de socialização, áreas verdes e interação harmoniosa entre pedestres, ciclistas e motoristas. Durante sua estadia em Minsk, Gimenes proferiu a palestra "Cidade Feliz: Como o Urbanismo Pode Melhorar Seu Humor" para um público especializado. Ele participou de outros workshops com especialistas da área.

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Constantes e profundas transformações vêm ocorrendo na região da rua Oktyabrskaya/Kastrychnitskaya desde a 1ª edição do "Vulica Brasil". A galeria a céu aberto de intervenções artísticas trouxe vida ao bairro. Antigos edifícios de fábricas, sobreviventes da Segunda Guerra Mundial, agora abrigam bares, cafés, centros culturais, escritórios, espaços criativos, galerias de arte, hotéis, restaurantes. A "Rua Brasil" agora é considerada uma atração turística incluída em guias oficiais sobre Belarus, incluindo um vídeo institucional do Ministério de Turismo local, exibido nas telas do aeroporto internacional de Minsk.

Fotos: arquivo iVB
CINEMa
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O cinema também fez parte do programa oficial do festival pela segunda vez. Os filmes "Style Wars", de Tony Silver, e "Image Makers - a Imagem da Ausência", de Beto Macedo, foram exibidos, seguidos de debates com Otávio Pandolfo (OSGEMEOS) e a fotógrafa Carolina Poliakova.

Fotos: arquivo iVB
NÚCLEO SOCIaL
Em todas as edições do festival, visitamos orfanatos, interagimos com crianças e criamos arte. Tradicionalmente realizado no início de setembro, a edição de 2019 do festival ocorreu em julho-agosto, quando os órfãos geralmente frequentam acampamentos de verão. A visita de um dia ocorreu no acampamento de verão "Svityaz" no distrito de Novogrudsky, onde as crianças brincaram, ouviram música e pintaram casas conosco.
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Fotos: arquivo iVB
PROGRaMaÇãO RESUMIDa

- 25.07: coletiva de imprensa e abertura oficial do festival.

 

- 30.07: oficinas públicas gratuitas sobre técnicas de arte de rua.

 

- 31.07: filme "Style Wars" sobre arte urbana, seguido por um debate com Otávio Pandolfo (OSGEMEOS), no centro cultural Korpus.

 

- 01.08: conversa com os artistas do festival;

 

- 02.08: lançamento da coleção de roupas e acessórios eco da Vulica Brasil;

 

- 03-04.08: participação dos artistas no festival de música bielorrusso Sprava na região de Vitebsk;

 

- 05.08: abertura da exposição "5º Trovão da Arte Urbana Vulica Brasil", com obras de vários artistas do festival, na Galeria Ў de arte contemporânea, e palestra "Cidade Feliz: Como o Urbanismo Pode Melhorar Seu Humor", pelo arquiteto brasileiro Lourenço Gimenes (FGMF), no centro cultural Korpus;

- 06.08: plantio de árvores na rua Kastrychnitskaya (intervenção "Floresta em Flor Permanente"), e workshop para especialistas em urbanismo com o arquiteto Lourenço Gimenes, no centro cultural "OK16";

- 07.08: filme "Image Makers - a Imagem da Ausência" (por Eixo, Tilt Rec), seguido de um debate com a fotógrafa e videomaker Carolina Poliakova, no centro cultural Korpus;

 

- 08.08: visita ao acampamento de verão Svityaz para crianças órfãs, no distrito de Novogrudsky;

- 09.08: segundo workshop para especialistas em urbanismo com o arquiteto Lourenço Gimenes;

- 10.08: encerramento ao ar livre com música, dança, artes visuais, gastronomia, moda, mercado ao ar livre, esportes e palestras ao longo da rua Kastrychnitskaya.

CELEBRaÇÃO DE ENCERRaMENTO
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Photos: iVB archive

A tão aguardada celebração de encerramento ocorreu das 12h do dia 10 de agosto às 6h do dia 11 de agosto, na Vulica Brasil, transformada em rua de pedestres durante as festividades. Ao longo de sua história, a rua foi fechada para o tráfego de carros apenas em 5 ocasiões - todas elas para o nosso evento.

O público teve a possibilidade de desfrutar de shows de bandas ao vivo e DJs, com diferentes estilos musicais, nos 5 palcos montados ao longo da rua. Em diferentes áreas, houve apresentações de dança, capoeira, forró e samba, além de palestras sobre desenvolvimento urbano sustentável, reciclagem, tratamento de resíduos sólidos e ecologia. A praça de alimentação incluía culinária caseira orgânica e vegana.

A rua estava repleta de artes visuais, desfiles de moda, mercados de rua e esportes, incluindo uma pista de skate. Assim como na edição anterior do festival, em 2017, uma "praia urbana" foi construída em um terreno vazio na Oktyabrskaya, uma das principais atrações para crianças. Montamos um campo de futebol de areia nesta área, em parceria com a federação local de futebol.

 

A Sambatucada Vulica Brasil é um grupo de percussão reunido pelo festival em 2016, que cresceu para incluir brasileiros, bielorrussos, poloneses e russos. Eles começaram a se apresentar às 17h, em frente à Galeria Y, e terminaram em frente ao palco principal, às 19h30, quando ocorreu a cerimônia de encerramento oficial, com a presença de artistas, patrocinadores, representantes da prefeitura e da Embaixada do Brasil. O espaço foi dado a cada um dos artistas e patrocinadores, e o Embaixador do Brasil fez um discurso valorizando a importância de um festival dessa magnitude, pela 5ª vez em 8 anos de existência da Embaixada.

O festival foi possível graças à dedicação de artistas, arquitetos, urbanistas, músicos e outros participantes, muitos dos quais como voluntários.

Programa da celebração de encerramento:

- Palco ao Vivo:

1:00 pm Stealurmind

1:45 pm MC Kepskey & Co

3:00 pm Hyper (BR)

4:00 pm Groove Dealers

5:00 pm By Soulfam + KLX Brass

6:15 pm Botanic Project

7:00 pm SAMBATUCADA

7:30 pm Official festival closing ceremony and speeches (embassy, ​​city hall, producers and artists)

7:45 pm Shuma

8:45 pm Nagual

9:45 pm Dee Tree

10:45 pm Dlina Volny

- Palco de DJ:

2:00 pm Smoke

3:00 pm Stwone

4:00 pm DJ Laurel

5:15 pm Remm

6:15 pm Igor Popov

7:15 pm Leap

8:15 pm Stroppy Pie

9:15 pm Nick Cherny

10:15 pm Minskiy Personazh

11:15 pm Kazantsev

12:15 am Papa Bo Selektah

1:15 am OSGEMEOS (BR)

3:15 am KorneJ

4:15 am Stereobeaver

- Palco de Dança: 

12:00 pm Forró

2:30 pm Capoeira

4:00 pm Samba

7:45 pm NatureDeath

8:15 pm Lepestok

9:00 pm EthnoBeat

10:00 pm ZlataMay

10:45 pm moo:rena

- Palco de Freestyle:

 

4:00 pm Allstyles Competition

5:15 pm Hip-hop competition

6:30 pm Break Dance Competition

8:00 pm Break Dance Battles & Hip-Hop Battles

9:45 pm Waacking 7 to Smoke Exhibition Battle

10:00 pm Allstyles Battles (Live music Vibeclub)

- Palco Chill:

 

1:30 pm DJ WQska

3:00 pm Alla Aloe

4:00 pm Radjin

5:00 pm Awlnight

7:45 pm Alpaqua

9:15 pm Helga

10:45 pm OVG

12:00 pm OdeB

1:45 am Keep Minsk Weird

3:00 am Yunosti Bulvar

4:30 am FB

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O festival teve uma enorme repercussão na mídia (rádio, TV, imprensa, internet e redes sociais) e contou com o apoio das seguintes entidades públicas e privadas: Embaixada do Brasil na Bielorrússia; Produção, coordenação e curadoria pela Gatos Produções; Apoio institucional do Ministério da Cultura da Bielorrússia, Comitê Executivo de Minsk e Administração do Bairro Leninskiy; Patrocínio parcial da cervejaria Krinitsa, Danao (Danone), Burn (Coca Cola) e BelAPDIiMI; Parceria de imprensa com a 34mag; Apoio, materiais e serviços da MTN94, Condor, ZID BY, SP&P, Belavia, Let It Be, Monkey Food, Hotel Renaissance; Parcerias com OK16, Centro Cultural Korpus, Galeria Ў, Moby Dick, Dandyland, Hide, Space, Lo-Fi Customs, Svoboda Stylya, Federação Bielorrussa de Skate, Pasternak, Raccoon Batucada, Capoeira FICAG, Grupo Axé Capoeira, Capoeira Angola em Minsk, Capoeira Muzenza, Capoeira Rabo de Arraia, Copacabana Dance Studio, Forró Bro, Mundo Capoeira (São Petersburgo). O VB5 teve a participação especial de nosso amigo Igor Germano, músico, diplomata e agitador cultural. Germano criou o Samba Clube em Moscou, se apresentou música brasileira no centro cultural "Korpus" e durante a celebração de encerramento.

O festival foi um desafio organizacional, com a operação simultânea de 101 grupos temáticos interconectados (artistas, locais, arquitetos, festa de encerramento, música, dança, cinema, fotografia, etc.) e contou com a ajuda de mais de 400 voluntários dedicados.

No total, ao longo de 5 edições e 7 anos, Vulica Brasil doou a Minsk mais de 50 intervenções artísticas, tradicionais e experimentais, incluindo 23 pinturas brasileiras e 18 bielorrussas (entre elas, 2 bondes históricos e 1 vagão de metrô) e 10 esculturas e instalações urbanas. Veja aqui.

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